A Polícia Civil concluiu o inquérito que investigava o assassinado de Marcelo Arruda, dirigente do Partido dos Trabalhadores (PT), que foi morto na própria festa de aniversário no último final de semana em Foz do Iguaçu.
Os investigadores ouviram 17 pessoas, entre testemunhas e familiares de Marcelo e do suspeito do crime, um policial penal. A polícia paranaense também analisou imagens de câmeras de segurança, além de diligências complementares.
Nesta sexta-feira (15), a Polícia Civil divulgou que a motivação política foi descartada no crime. A delega-chefe da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa, Camila Cecconello, afirmuo que “é difícil falarmos de um crime de ódio, que ele matou pelo fato da vítima ser petista”.
O policial penal Jorge José da Rocha Guaranho foi indiciado por homicídio duplamente qualificado, por motivo torpe e perigo comum. Ainda segundo a delegada, não há provas que Guaranho voltou para a festa e matou Arruda pelo fato da vítima ser petista.
O inquérito será encaminhado para o MPPR (Ministério Público do Paraná).