A Polícia Civil investiga um crime chocante e com requintes de crueldade registrado na terça-feira (19), no bairro Araponguinhas, em Timbó, no Vale do Itajaí. No local, um casal foi encontrado morto. Agostinho Petry, de 57 anos e Eliane Maria Stickel Francisco, de 46 anos. Ambos foram assassinados brutalmente.
Agostinho foi decapitado e teve o corpo amarrado. Ele estava em um dos cômodos da casa. Já a esposa, Eliane, foi encontrada com sinais de violência nas costas e também foi amarrada em uma cadeira em um dos quartos da casa. Os corpos foram encontrados pelo filho de Agostinho que foi até a casa do pai e viu pela janela que Eliane estava sentada na cadeira. O jovem acionou a Polícia Militar por volta de 21h.
Quando as equipes chegaram no local encontraram as duas vítimas com diversas lesões. Agora, os investigadores tentam entendera dinâmica dos crimes e localizar suspeitos. Conforme relatos, a casa estava completamente revirada e a caminhonete que era utilizada por Agostinho havia desaparecido.
O carro foi localizado na cidade de Indaial. No entanto, segundo a polícia, há indícios de que a caminhonete estava abandonada no local desde domingo (17). “Tivemos uma ocorrência registrada no último domingo que haveria um veículo estacionado em um bairro de Indaial há um certo tempo”, contou à reportagem o Tenente-Coronel Mario Elias, da PM de Indaial. Ainda de acordo com ele, a guarnição verificou que o veículo estava estacionado e chegou a consultar a placa do automóvel, mas não constatou nada de irregular na caminhonete.
O delegado da Polícia Civil, André Beckman, responsável pela investigação, disse que consideram que os suspeitos não tinham só a intenção de roubar o veículo. “Se a motivação foi simplesmente roubar aquela caminhonete, ela foi abandonada. Então, a gente resume que roubar o carro não era bem a intenção dos suspeitos, mas isso também será verificado, se foi latrocínio ou se foi algum outro tipo de crime nesse caso”, ressaltou.
Ele também afirma que a polícia considera que tenha mais de um envolvido no crime. “Pela lógica, é muito difícil uma pessoa só conseguir render duas. A gente vai trabalhar com a hipótese de que mais de uma pessoa trabalhou com essa situação. Isso será verificado”