A tradicional ceia natalina de 2020 ficará mais cara na mesa do consumidor. Alguns alimentos, como o bacalhau, alcançaram 346,6% de aumento no preço médio. Na soma dos preços de 23 produtos da ceia, a diferença em relação a 2019 pode variar até R$ 254. A ceia com a média de preços em 2019 custava R$ 707,03, enquanto que neste ano sairá por R$ 960,70 (aumento de 33,3%). As informações são da Procuradoria de Defesa do Consumidor (Procon) de Itajaí nos primeiros dias dezembro em oito estabelecimentos da cidade.
Além do bacalhau, outros itens com grande variação foram os quilos do pernil suíno (89,3%) e da cereja (85,8%). Dos 23 itens, apenas quatro registraram queda nos preços. A castanha do Pará puxa as quedas com 5% de baixa no preço do quilo, o panetone está 2,7% mais barato que em 2019, além do chocotone e do quilo do salmão com descontos abaixo de 1%.
Para que a ceia de Natal não fique ainda mais cara, a orientação do Procon é a pesquisa pelos melhores preços nos supermercados da cidade. Alguns produtos têm variação entre os estabelecimentos acima de R$ 10, como é o caso do preço por quilo do bacalhau, salmão, castanha, uva passa, amêndoa, damasco e cereja. Outra orientação é relacionada aos produtos como castanha, nozes, uva passa, amêndoa, damasco, cereja e frutas cristalizadas que podem ser vendidos a granel ou em embalagem de diversos pesos.
O Procon ainda destaca a obrigação em lei dos supermercados em exibir os preços dos produtos por unidade de medida e a divulgar a data do vencimento dos produtos incluídos em promoções. Além disso, o Código de Defesa do Consumidor determina que a oferta e a apresentação de produtos devem assegurar informações claras e ostensivas sobre as características, preços e prazos de validades, entre outras informações.