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Trilhas para fazer em Florianópolis

Há lugares na Ilha, inclusive, onde só é possível chegar de barco ou caminhando por uma trilha.

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Quer descobrir trilhas para fazer em Florianópolis? Então leia este artigo que iremos mostrar 4 trilhas de nível fácil para você fazer!

Na capital catarinense estão mais de 30 trilhas para fazer em Florianópolis que conduzem os visitantes aos seus muitos paraísos naturais. Ao menos esse é o número mapeado pela prefeitura até agora. Há lugares na Ilha, inclusive, onde só é possível chegar de barco ou caminhando por uma trilha.

Para quem ama o contato com a natureza, não faltarão opções na Iha da Magia. Separamos para você quatro tipos de nível leve, com terreno ameno e de baixa intensidade de esforço físico para curtir e aproveitar as trilhas em Florianópolis. Especialmente se está começando a se aventurar nesse tipo de caminhada, essas são ótimas opções.

Porém, mesmo sendo leves, a orientação é que faça as trilhas em Florianópolis sempre no período da manhã para não correr o risco de anoitecer e estar em um lugar escuro e isolado. Além disso, dependendo do horário do dia, especialmente em finais de semana, o movimento de pessoas pode ser intenso.

1. Trilha do Gravatá – Caminho dos Pescadores
Foto: Divulgação

A Praia do Gravatá é um pequeno paraíso natural entre a Praia da Joaquina e a Praia Mole, em Florianópolis. Cercada por costões rochosos cobertos por um gramado, de água esverdeada, são apenas 70 metros de extensão quase escondidos.

Em Gravatá, você não irá encontrar infraestrutura. Há apenas um galpão de pescadores no local. Por isso, prepare-se para levar água, frutas e lanches.

Chegar até lá só é possível de barco ou por trilha. Nessa segunda opção, o percurso é de 1,3 km e começa na Rodovia Jornalista Manoel de Menezes (SC – 406).

Para quem for de carro até lá, o veículo deve ficar estacionado no final da Avenida das Rendeiras, na Lagoa da Conceição, já que na rodovia não há espaço para estacionar.

Para chegar até a entrada da trilha é necessário subir a pé a rampa de acesso a SC-406, que leva até a Praia Mole. Esse é o trecho mais difícil, antes de chegar na própria trilha, por ser bastante íngreme. A vista da Lagoa da Conceição lá de cima, no entanto, compensa a subida. Aproveite!

A entrada para a trilha fica na altura do número 400 da SC – 406. Uma placa no local indica “Caminho dos Pescadores”. O trecho inicial da trilha é uma pequena subida de cerca de 300 metros. Apenas o início do caminho é asfaltado. O restante é de terra batida e quase todo plano, com apenas alguns desníveis no percurso.

Logo após a subida, você vai se deparar com uma bifurcação. Pegando o caminho da esquerda, chegará à rampa da Praia Mole. Essa é uma área descampada que serve como mirante natural de onde se enxerga a Praia Mole e a Praia da Galheta.

Vale a pena desviar um pouco a rota por esta vista. Em seguida, retorne ao caminho principal e siga reto. No final da trilha, há uma outra bifurcação. Entrando à esquerda se chega à Praia de Gravatá e seguindo reto vai parar no costão da praia. De lá, você conseguirá avistar a Praia de Gravatá, a Praia Mole e a Galheta de um lado. Do outro, é possível enxergar o Campeche.

  • Extensão do percurso: cerca de 1,5 km.
  • Tempo médio: 30 min.
  • Nível de dificuldade: fácil.
  • O que encontrar: costão, mirantes naturais, praia e mata.
2. Trilha da Costa da Lagoa
Foto: Divulgação

A Costa da Lagoa é uma localidade da Lagoa da Conceição onde se encontra uma comunidade que ainda mantém viva alguns hábitos da cultura açoriana dos colonizadores de Florianópolis. Esse é outro local que pode ser acessado apenas por barco ou trilha.

A pé, o percurso de cerca de sete quilômetros, a maior parte em meio à Mata Atlântica, passa por sete vilas onde moram, em sua maioria, pescadores da região. Além delas, você encontrará pelo caminho registros históricos da capital do Estado.

A trilha que leva à Costa da Lagoa começa no Canto dos Araçás, na Lagoa da Conceição. Estando de carro, o ponto final onde se pode deixar o veículo é o ponto 3 da Cooperbarco – cooperativa que faz o transporte marítimo entre a Lagoa da Conceição e a Costa da Lagoa.

Aliás, ao longo de todo o trajeto há 16 pontos onde param embarcações. Caso prefira voltar de barco em vez de andar, é possível pegar um deles nos horários pré-estabelecidos.

A caminhada até a trilha começa no final da rua. A entrada da trilha, onde o terreno já é de terra, possui uma placa indicativa. Embora seja um trajeto mais extenso, de cerca de sete quilômetros, o percurso é fácil, quase todo plano e sinalizado. Vale aqui atenção a possíveis animais peçonhentos, como cobras, por ser uma área de muita mata.

Pelo caminho você vai se deparar com um antigo engenho abandonado em meio à mata. Estima-se que ele tenha cerca de 150 anos e tenha sido usado na fabricação de farinha de mandioca. Em outro ponto, um casarão também abandonado aparecerá no meio do caminho. A construção foi erguida por escravos por volta do ano de 1780. Sua última moradora foi dona Loquinha.

É comum encontrar no trajeto um tipo de árvore nativa da região chamada Garapuvu. Séculos atrás, ela era utilizada pelos povos indígenas para construção de suas canoas. Por conta de toda essa riqueza, a região da Costa da Lagoa é preservada como patrimônio histórico e cultural de Florianópolis.

Depois de aproximadamente 2h30 de caminhada, chega-se à comunidade da Costa da Lagoa. Nesse ponto, a via é asfaltada e há várias opções de restaurantes onde você pode provar pratos com peixes e frutos de mar. Dali mesmo saem os barcos que levam de volta à Lagoa da Conceição, caso não queira voltar a pé. O valor da passagem é R$ 12,50 por pessoa.

Próximo à comunidade há um caminho que leva a uma pequena cachoeira. A queda d’água tem apenas oito metros de altura e forma uma piscina natural, muito procurada por banhistas durante o verão.

A água costuma ser super geada. Em períodos de pouca chuva, é possível que a cachoeira esteja seca. Próximo ali, há uma pequena extensão de areia que forma uma prainha de águas calmas, rasas e sem correnteza. É uma ótima escolha entre as trilhas para fazer em Florianópolis.

  • Extensão do percurso: cerca de 7 km.
  • Tempo médio: cerca de 2h30.
  • Nível de dificuldade: fácil.
  • O que encontrar: costão, lagoa, mata, equipamentos históricos, vila de pescadores, restaurantes.
3. Trilha do Poção
Foto: Divulgação

A trilha do Poção vai te levar a uma cachoeira de mesmo nome, bem na região central de Florianópolis. Esse é um dos lugares mais populares da Ilha. São apenas 700 metros de caminhada dentro do Parque Municipal do Maciço da Costeira do Pirajubaé, no bairro Córrego Grande, até chegar na queda d’água.

Em dias quentes de verão, a cachoeira do Poção é muito procurada por visitantes e moradores como uma alternativa ao grande movimento nas praias. No entanto, como a procura é grande, o local também costuma ficar cheio.

A trilha do Poção começa nas proximidades da Associação de Moradores do Córrego Grande (Amosc), na rua Sebastião Laurentino da Silva. A entrada da trilha é sinalizada por uma placa.

A atenção no percurso é com algumas rochas soltas e lisas que estarão pelo caminho. Em cerca de 20 minutos de caminhada, você estará de frente à cachoeira. A queda d’água tem cerca de oito metros de altura e forma uma piscina natural com aproximadamente 50 metros quadrados. No pontos mais fundo, próximo à queda, a profundidade chega a três metros. Uma ótima opção de trilhas para fazer em Florianópolis.

  • Extensão do percurso: 692 metros.
  • Tempo médio: 20 minutos.
  • Nível de dificuldade: fácil.
  • O que encontrar: mata e cachoeira.
4. Trilha da Barra da Lagoa
Foto: Divulgação

Outra trilha em Florianópolis que vai te levar a mais um paraíso é a trilha da Barra da Lagoa, até as piscinas naturais. Elas ficam entre a Praia da Barra da Lagoa e a da Galheta. Especialmente em dias ensolarados, a água ganha tons de azul claro e o cenário fica ainda mais bonito.

Embora o local seja conhecido como piscinas naturais, por estar mais protegido das ondas pelo costão, na verdade se trata de mar aberto. Isso significa que é preciso muito atenção. Em dias de mar mais agitado, é melhor não entrar na água. Isso porque as ondas podem levar a pessoa para as pedras e em vários pontos pode não dar pé.

Entrando ou não na água, vale muito a pena chegar até lá pelo visual deslumbrante. A trilha de acesso ao local é super fácil e dura em torno de 15 a 20 minutos. O caminho começa na travessia a pé da ponte sobre o canal da Barra da Lagoa. No final da passarela, pegue à esquerda.

Dali em diante, siga as sinalizações em direção à Prainha. Especialmente no início do percurso, você irá passar por algumas casas e estabelecimentos comerciais, em vias bem estreitas. Quando chegar na bifurcação entre a Prainha e as piscinas naturais, pegue a direita e continue.

No final da trilha, você chegará a uma pedra enorme de onde é possível ter uma vista panorâmica do mar abaixo. Para chegar até as piscinas, é preciso descer a pedra e entre dois e três minutos estará na beira do costão.

Como não há faixa de areia lá embaixo, o único acesso às águas é descendo pelas pedras. Aqui vale muita atenção também, pois várias delas são muito escorregadias. Para quem optar por não entrar no mar, a vista das pedras já compensa a visita.

  • Extensão do percurso: 830 metros.
  • Tempo médio: 20 min.
  • Nível de dificuldade: fácil.
  • O que encontrar: costão, mar e mata.

Agora é só preparar as malas!

Fonte: Clicsc

Sobre o autor:
Karoline
Karoline Moura
Karoline Moura é formada em Design pela PUC PR, Social Media e Copywriting de ecoturismo, atua tanto em empresas de viagens e turismo, como editora no portal ClicSC.
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