Preços de remédios podem subir até 5,6% a partir de abril, segundo projeção do Sindusfarma (Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos) com base nas regras de reajuste anual. O percentual é definido pela Cmed (Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos), órgão da Anvisa, e considera a inflação e mais três fatores: X, Y e Z.
O aumento incide sobre o preço máximo que pode ser cobrado pelo remédio, não necessariamente sobre o valor praticado nas farmácias, o que permite que os remédios tenham diversos reajustes ao longo do ano. Segundo o CEO da Abrafarma, Sérgio Mena Barreto, o reajuste pode ser sentido no final de abril, mas a decisão de aumentar ou não os preços é de cada farmácia.
Apesar do setor considerar o reajuste baixo, Mena Barreto destaca que a falta de uma operação logística, como havia antes da pandemia – com o custo de frete, empacotamento e disponibilidade de navios afetados – aumentou os custos e o reajuste não é suficiente.
A concorrência entre as empresas do setor ajuda a regular os preços, já que o mesmo princípio ativo é vendido por vários fabricantes e lojistas.
Com informações de Uol