A falta de iniciativas e ações diretas, mais objetivas, fazem parte do gestor das Novas Ideias. Assim ocorreu em muitas situações nesses últimos três anos em que se tornou comum ações que tiveram que ser revistas imediatamente após anunciadas ou mesmo após implantadas.
Essa fragilidade de comando somente gerou desgaste à imagem do Governo Fabrício Oliveira, que chega ao último ano de mandato tentando fazer alguma obra que justifique ser o primeiro mandatário de uma das cidades mais conhecidas do Mercosul.
Assim, com uma equipe de articulação política sem nenhum jogo de cintura, Fabrício de Oliveira peca também pela falta de um direcionamento em sua caminhada rumo à reeleição.
Nos bastidores da política, é de conhecimento geral de que os mais chegados do prefeito nunca viram com bons olhos a ascensão política do vice-prefeito. Há o receio de que Carlos Humberto se torne um adversário político. Argumento, aliás, frequentemente utilizado por um desses “doutos assessores” para plantar notas na imprensa alfinetando direta ou indiretamente o vice-prefeito.
Na mente dos “doutos”, o nome de Carlos Humberto passou a ser uma assombração pela diferente forma de se postar. É uma personalidade pública aberta ao diálogo, de forma franca e objetiva.
Com os comentários nas rodas políticas de que haveria um acordo político entre Fabrício e Carlos Humberto para 2020, ou seja: manter a mesma chapa para a reeleição. Em caso de vitória, em 2022 Fabrício disputaria as eleições para deputado federal e entregaria a Prefeitura para Carlos Humberto.
Daí, inconformados, para não dizer desesperados os tais assessores iniciaram as as artimanhas para sacrificar Carlos. Saíram em busca de um substituto para o vice, um nome que nao significasse risco aos seus interesses. O primeiro nome cogitado foi do ex-prefeito Rubens Spernau, que prontamente recusou o convite extra-oficial. Posteriormente, Osmar Nunes Filho, o Mazoca, que também se manifestou contrário e outros nomes que se interessaram pela ideia, mas não conseguiram emplacar devido à rejeição ou o baixo potencial de votos.
O certo é que o tempo passa, a oposição cresce, enquanto o prefeito Fabrício não se manifesta à respeito dos comentários de uma ruptura com Carlos Humberto. E os doutos, como verdadeiras hienas permanecem ao seu redor, sedentos por uma notícia que satisfaça seus interesses, sem perceber que o momento é de agregar; sem perceber que precisam trabalhar mais, porque dessa forma somente fortalecem a oposição.
Enquanto tudo isso acontece, Carlos Humberto permanece indiferente aos fuxicos, trabalha diariamente com afinco, sempre à disposição do prefeito.
No entanto, esse fogo amigo chegou ao Legislativo numa nítida forma maquiavélica de atingir o Planejamento, pasta gerida até o momento pelo vice-prefeito. Com o material de CPI quedeve ser oficializada após o Carnaval. Mais desgaste para a administração Fabrício de Oliveira.
Pelo visto deve surgir novidades nas próximas horas.