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Pesquisa mostra perfil do consumidor do mercado de beleza e bem-estar

Estudo divulgado pelo Sistema de Inteligência Setorial (SIS) do Sebrae/SC aponta desafios para empresários do setor fidelizarem clientes e ampliar oportunidades de negócio

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Brasil conta com cerca de 640 mil estabelecimentos ligados ao segmento de beleza e bem-estar, nas áreas de serviço, comércio e indústria. Em comparação com o número de empresas neste setor que estavam ativas em 2017, este volume representa um aumento de 12,27% – um indicador de que o mercado está em alta, mesmo em um período de baixo crescimento na economia nacional.

 

Pensando na necessidade dos empreendedores deste segmento terem informações sobre o público-alvo, o Sistema de Inteligência Setorial (SIS) do Sebrae/SC realizou uma pesquisa focada no perfil do consumidor de beleza e bem-estar em Santa Catarina. O objetivo é compreender alguns comportamentos pontuais, a fim de munir os gestores com dados estratégicos para qualificar as decisões de negócio.

De acordo com a pesquisa, a maioria do público (92,45%) considera o gasto com produtos de beleza e bem-estar algo necessário. Isso confirma o potencial deste segmento, tanto para empresas que atuam no comércio quanto para empresas que criam e desenvolvem estes tipos de produtos.

De acordo com o volume de respondentes, a classe C se mostra um perfil econômico muito importante para este mercado – grandes marcas inclusive têm apostado em produtos para este nicho. Mais de um terço dos entrevistados (37,74%) informou uma renda entre R$ 1.874,01 e R$ 3.748,00, o que corresponde, em média, de 2 a 4 salários mínimos. Em seguida estão os que recebem até 2 salários mínimos (26,93%) e os que recebem de 4 a 10 salários mínimos (22,04%). Um destaque foi que 8,83% do público da pesquisa afirmou não ter renda mas mesmo assim consome produtos de beleza e bem-estar.

Ascensão masculina neste mercado

As mulheres dominam (70,41%) o mercado de beleza e bem-estar em Santa Catarina, mas é possível observar que os consumidores homens já representam mais de ¼ do público geral. Esta informação aponta um comportamento evidente no mercado: o crescimento de negócios focados diretamente neste perfil de consumidor, como as barbearias, por exemplo. Enquanto a maior parte das mulheres visita salões de beleza sem frequência definida (44,9%), mais da metade dos homens (59,8%) frequenta barbearias pelo menos uma vez por mês.

Acredita-se que em 2019 o Brasil pode ser tornar o maior mercado consumidor de produtos de beleza destinado ao público masculino. Em nível mundial, este mercado deve duplicar o crescimento nos próximos anos: em 2020, este mercado pode valer US$ 43,6 bilhões.

A influência das redes sociais

A maioria (35,51%) dos entrevistados está na faixa etária de 30 a 39 anos, um perfil de público que tem como característica a exigência e o conhecimento com as novidades de mercado, o interesse por produtos inovadores e a necessidade de se manter conectado por meio de redes sociais.

O WhatApp é o meio de comunicação preferido por 31,5% dos participantes, seguido pelas redes sociais (24,1%). Já 21% preferem se informar diretamente no estabelecimento. Entre as redes sociais prediletas estão o Instagram (48%) e o Facebook (46,5%), o que reforça a importância dos negócios (especialmente de micro e pequeno porte) em utilizar estratégias de conteúdo (fotos, vídeos) e criar campanhas segmentadas com um custo acessível.

Além das redes sociais, os blogs de beleza também são bastante acessados pelos respondentes que buscam novidades no mercado de beleza (21,69%). Esses sites costumam ser gerenciados por influenciadores digitais, que não são necessariamente focados em produtos e serviços de beleza, ou pelos próprios consumidores que gostam de compartilhar a sua opinião sobre produtos e serviços que utilizam.

Recomendações do SIS/Sebrae para cada segmento:

SERVIÇOS:

Salões de beleza e barbearias têm como desafio aumentar a frequência de visita dos consumidores, já que a maioria (36,45%) vai ao local sem frequência definida;
Clínicas de estética são mais visitadas (62,50%) por consumidores com faixa salarial superior a R$ 18.740,00. Por isso, precisam pensar em novas estratégias caso queiram atrair um público com renda menor;
Estabelecimentos que oferecem serviços aos consumidores precisam se adaptar aos meios de comunicação preferidos dos consumidores, como o WhatsApp e as redes sociais.

COMÉRCIO:

Produtos de cosméticos e perfumaria são comprados, pela maioria (50,94%), uma vez por mês. Para aumentar a frequência de compra, o comércio pode pensar em ações de marketing e/ou aumentar o mix de produtos oferecidos.
Cosméticos, itens de perfumaria e produtos de higiene pessoal são comprados com menos frequência por homens. Para atrair mais esse público no comércio, algumas campanhas podem ser direcionadas para consumidores do gênero.

INDÚSTRIA:

A maioria dos consumidores (63,64%) procura informações nas redes sociais sobre as marcas, por isso, indústrias que desenvolvem produtos no ramo de beleza e bem-estar precisam estar atentas a comportamentos compatíveis com isso.
Muitos consumidores (62,09%) se informam sobre lançamentos de produtos, por isso as indústrias precisam conhecer os melhores canais de comunicação para que a informação atinja o público-alvo da melhor maneira.

Sobre o autor:
Redação
Redação ClicSC
Clicsc é um portal com notícias e reportagens sobre o dia a dia de Santa Catarina fundado em 2017.

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