keyboard_backspace

Página Inicial

Sem categoria

PF realiza operação em Florianópolis e Balneário Camboriú para combater desvios de recursos

Operação Torre de Marfim tem como objetivo apurar aplicação irregular de verbas públicas federais destinadas a projetos de pesquisa desenvolvidos por Fundações de Apoio da UFSC

Siga-nos no google-news

 A Polícia Federal, em trabalho conjunto com CGU e TCU, deflagrou hoje, 7/12, a Operação Torre de Marfim, que tem como objetivo apurar aplicação irregular de verbas públicas federais destinadas a projetos de pesquisa desenvolvidos por Fundações de Apoio da UFSC. Cerca de 90 Policiais Federais e servidores do TCU e da CGU cumprem 20 mandados judiciais expedidos pela 1ª Vara da Justiça Federal em Florianópolis/SC, sendo 14 mandados de busca e apreensão e 06 mandados de condução coercitiva. Os mandados estão sendo cumpridos em Florianópolis/SC e Balneário Camboriú/SC.

As investigações tiveram início em 2014 a partir de uma comunicação feita pelo gabinete da Reitoria da UFSC. Instruída com nota técnica e relatórios elaborados pela CGU, o documento analisava aparentes irregularidades em projetos de pesquisa desenvolvidos com uso verbas públicas federais firmados em 2003 e 2004.

Dentre as irregularidades, os investigadores encontraram indícios de contratações de serviços sem licitação prévia, pagamentos realizados a empresas pertencentes a gestores de projetos, que estariam vinculadas a servidores da Universidade ou das Fundações de Apoio e até mesmo pagamentos efetuados a empresas fantasmas. Dois dos servidores investigados teriam movimentado cerca de 300 milhões em contratos na coordenação de projetos e convênios entre os anos de 2010 a 2017.

Durante este período foram identificadas diversas irregularidades quanto à execução orçamentária apontando para o desvio de verbas públicas e para a prática de outros crimes licitatórios. Também chamou atenção dos investigadores, um contrato questionado pelo TCU, onde um servidor aposentado da Universidade, que também foi gestor do projeto e teve sua própria empresa contratada por cerca de 20 milhões de reais, sem licitação. Os investigados responderão, na medida de suas participações, por crime licitatório, peculato, e lavagem de dinheiro, bem como por atos de improbidade administrativa.

TORRE DE MARFIM – faz referência a um afastamento da principal finalidade do mundo acadêmico.

* IRREGULARIDADES NA ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS EDUCACIONAIS A

Operação tem por objeto um conjunto de irregularidades na administração de recursos educacionais com verbas federais. Antes de serem levadas à apreciação do Ministério Público e do Poder Judiciário, essas irregularidades foram auditadas pelos órgãos de controle CGU e TCU. As auditorias geraram recomendações solicitando a correção de práticas administrativas que poderiam levar ao mau uso do dinheiro público, o que não foi atendido pelos administradores. A UFSC, segundo informações da CGU, é a entidade recordista em recomendações para correção de irregularidades no estado de Santa Catarina, com cerca de 120 recomendações, quase o dobro do segundo

Sobre o autor:
Redação
Redação ClicSC
Clicsc é um portal com notícias e reportagens sobre o dia a dia de Santa Catarina fundado em 2017.

Mais notícias

Cultura e Lazer

De Jaraguá do Sul, Urbano Alimentos lança a sua própria série animada para o público infantil

Uma das maiores do setor de alimentos do país, com 64 anos de história, já disponibilizou oito episódios da série infantil “Os Carabão”

Grande Florianópolis

South Run Morro do Sertão: veja onde retirar os kits para a corrida em Florianópolis

Os kits da prova que será realizada no domingo (20) já estão disponíveis para retirada nesta sexta e sábado, na Galeria Novo Campeche; na sexta-feira, a partir das 18h, terá um 'Happy Runner' para os atletas