Se o governo federal decidir pela compra da Coronavac, a parceria entre as prefeituras de Santa Catarina e o Instituto Butantã será cancelada e o Ministério da Saúde assumirá a distribuição das vacinas contra o coronavírus. A informação foi repassada na manhã desta sexta-feira (15) pela Fecam (Federação Catarinense de municípios) conforme a entidade, o acordo prévio selado com as prefeituras por hora está suspenso.
O cancelamento de venda da vacina às prefeituras deve ser anunciado na próxima segunda-feira (18).O Ministério da Saúde requisitou a compra das seis milhões de doses disponíveis da vacina e, por meio do PNI (Plano Nacional de Imunizações), deverá assumir a distribuição do imunizante.
O acordo firmado com o Instituto destinava, inicialmente, o fornecimento de 500 mil doses da Coronavac às cidades interessadas em Santa Catarina.
A ação pioneira da Fecam fez com que outras 184 prefeituras no país procurassem o Butantan para fechar acordos de compra de vacinas. O presidente da Fecam, Paulo Roberto Weiss, afirma que a entidade buscou um “plano B” para o Estado.
O impasse em torno da vacinação girou em torno da disputa política entre o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e o governador de São Paulo, João Doria (PSDB). Porém, diante da dificuldade de conseguir imunizantes, o governo federal decidiu seguir com a Coronavac.