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Mercado brasileiro de peças de barco registra alta na pandemia

Varejo de peças náuticas no Brasil tem alta na pandemia, tanto por meio de vendas on-line quanto nas lojas físicas. Distribuidora de insumos nacional, Catarina Náutica, registrou aumento de quase 20% em vendas.

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Foto: Catarina Náutica
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O mercado brasileiro superou o norte-americano em vendas de barcos em 2020. No Brasil, com cerca e 900 mil barcos de lazer navegando, o comércio cresceu 20% de acordo com a Associação Brasileira dos Construtores de Barcos e Implementos, enquanto nos Estados Unidos o aumento foi de 12% de acordo com a National Marine Manufacturers Association (NMMA). Um crescimento que trouxe como consequência o aumento na demanda por insumos para a construção e manutenção de embarcações no Brasil, tanto para o mercado interno quanto para a exportação.

É o caso de uma das maiores revendedoras e distribuidoras de suprimentos náuticos brasileira, a Catarina Náutica, que ao longo dos últimos três anos, desde 2018, tem registrado crescimento em torno de 2 dígitos. Somente em 2020 a empresa comercializou cerca 20% a mais que em 2019.

Para 2021, a projeção da Catarina Náutica é de registrar um crescimento ainda maior em vendas de suprimentos para embarcações, desde resinas, tintas e produtos de construção e reparo de barcos, até equipamentos eletrônicos de navegação, acessórios e artigos de moda náutica, ancoragem e salvatagem.

Com vendas na loja física e por e-commerce, a empresa possui mais de 3 mil itens para a distribuição em território brasileiro. A previsão é dobrar esse volume para os próximos 3 anos. “A venda de barcos novos e usados está muito aquecida no Brasil e no exterior, e é um comportamento que traz reflexos para toda a cadeia náutica. Notamos um aumento expressivo especialmente por selantes e adesivos náuticos. Tratam-se de materiais utilizados na fase de construção de embarcações até a fixação de vidros e que tem como usuário final desde os estaleiros e prestadores de serviços até setores de pós-vendas e empresas especializadas em manutenções”, explica Roberto Deschamps, diretor da Catarina Náutica.

“A pandemia alavancou as vendas náuticas, porém, ao mesmo tempo, gerou um desafio no abastecimento das lojas com suprimentos. Um pedido que antes demorava 10 dias para chegar agora leva 120 dias. Dessa forma, por conta de nosso amplo estoque de peças e nossa filosofia de qualidade de atendimento e suporte ao cliente, aumentamos também as vendas diretas para estaleiros que às vezes não conseguem ter sua demanda atendida por falta de matéria-prima. Da mesma forma a alta do dólar impactou, mas não inibiu as vendas. Itens como coletes salva-vidas, por exemplo, tiveram seus valores reajustados por conta do câmbio e falta do fornecimento de tecidos”, complementa o executivo. As restrições de viagens internacionais, a diferença cambial, a necessidade de isolamento foram alguns dos fatores que impulsionaram o mercado náutico como forma de lazer seguro com a família.

Fonte: Clicsc

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