“Oi, eu tô indo embora. Consegui o Uber hoje só para eu ir embora. Já estou indo, de madrugada eu chego”, afirmou Amanda Albach, de 21 anos, na mensagem no WhatsApp, enviada para a mãe, antes de ser executada a tiros em Santa Catarina. A jovem avisou os familiares que retornaria para casa, na região metropolitana de Curitiba (PR). Na mesma noite, ela foi obrigada a cavar a própria cova e foi assassinada com dois tiros. O corpo dela foi encontrado na sexta-feira (3), enterrado na areia da praia do Sol, entre Laguna e Imbituba.
Segundo a polícia, a mensagem foi gravada na praia de Itapirubá Norte. É possível ouvir, inclusive, o barulho de vento forte. O crime ocorreu por volta das 22h do dia 15 de novembro. “Inclusive, no áudio que Amanda encaminhou para a família, ela já estava no local do crime, segundo o próprio investigado relatou. Havia barulho de vento e a voz dela estava estranha”, afirma a polícia. Segundo as autoridades, o próprio suspeito mostrou o local onde Amanda havia sido enterrada e contou como o crime aconteceu.
“Ele [suspeito] coagiu Amanda a caminhar com uma pá e depois a obrigou a cavar uma cova na praia. O homem então efetuou dois disparos de arma de fogo, depois tapou o buraco e saiu. As outras duas pessoas que estão presas não presenciaram a cena”, relataram os investigadores.
“Muito abalados”
Amanda foi sepultada em Fazenda Rio Grande, no Paraná, onde ela morava, na manhã deste domingo (5). O advogado da família, Michael Pinheiro afirmou que a mãe e o irmão estão muito abalados. “A família está tentando se restabelecer, é um momento muito difícil.”
Tags:
Sobre o autor:
Brunela Maria
Brunela Maria é jornalista desde 2011 e formada pelo Centro Universitário IESB, em Brasília. Trabalhou no Notícias do Dia, em Florianópolis e na Record TV Brasília. Atua como repórter no portal ClicSC.