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Criminosos matam cinco pessoas em hotel de Florianópolis

Quatro das vítimas eram da mesma família. Uma funcionária do estabelecimento é a única sobrevivente da ação criminosa.

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Cinco pessoas foram mortas nesta quinta-feira (5) em uma chacina dentro do hotel Daytona Beach Residence, em Canasvieiras, Norte da Ilha de Santa Catarina. Quatro das vítimas eram da mesma família. Uma funcionária do estabelecimento é a única sobrevivente da ação criminosa.

O IGP (Instituto Geral de Perícias) foi acionado e a Delegacia de Homicídios é quem passa a investigar o caso. As vítimas foram identificadas como Paulo Gaspar Lemos (78), Katya Gaspar Lemos (50), Leandro Gaspar Lemos (44), Paulo Gaspar Lemos Junior (51) e Ricardo Lora (39).

De acordo com a Polícia Militar, três homens armados teriam invadido o local e rendido as seis únicas pessoas que estavam no hotel, que fica na rua Dr. José Bahia Bitencourt, no Norte da Ilha. A invasão teria acontecido por volta das 16h desta quinta, sendo que os criminosos teriam permanecido no local até por volta da meia-noite desta sexta-feira (6), pouco antes da chegada da corporação.

A única pessoa a sair com vida da chacina é uma funcionária do hotel. Ela conseguiu fugir e acionar a polícia. No local, os agentes encontraram cinco corpos. Um deles estava na lavanderia, dois em quartos do segundo andar e outros dois em quartos do terceiro andar.

Ainda conforme a PM, todos os mortos estavam amarrados e sem identificação no momento da primeira varredura. Todo o local foi periciado e foi encontrada na parede a sigla da facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital), indicando que o motivo da chacina teria sido um acerto de contas. Os criminosos também chegaram a espalhar gasolina onde foram encontrados os corpos.

A polícia segue duas vertentes de investigação: uma de acerto de contas, por causa da sigla na parede, e outra de que os autores teriam feito a inscrição numa tentativa de tirar o foco da autoria do crime. Até esta manhã, os autores não haviam sido identificados.

“Não é o perfil da facção criminosa. Não é o modus operandi”, disse o tenente-coronel Marcelo Pontes, comandante da 1ª Região da Polícia Militar. Os criminosos estavam armados, mas não houve registro de disparo de arma de fogo nem foi encontrado sangue no local. A suspeita é de que todos tenham sido mortos por asfixia.

Segundo Pontes, a polícia investiga se o crime foi um acerto de contas pois, observando o perfil das vítimas, o tenente-coronel afirmou que a família tinha histórico de estelionato e dívida. Há passagens policiais por apropriação indébita e injúria, por exemplo.

As vítimas

Segundo informações iniciais, as vítimas moravam no apart hotel, eram do estado de São Paulo, mas estavam em Florianópolis há cerca de dez anos.

Conforme informações apuradas pela RICTV Record, Paulo Gaspar Lemos era o dono do estabelecimento, administrado com o auxílio de seus três filhos. Já Ricardo Lora seria gerente do hotel. A família também foi dona da casa noturna Arena Spazzio, localizada na SC-401 na Vargem Grande. O espaço foi inaugurado em maio de 2016, mas quebrou em seguida, no mesmo ano, e Paulo em seguida assumiu o hotel.

Apenas os carros das vítimas permaneciam estacionados próximo ao estabelecimento. Segundo a PM, dentre as cinco vítimas, duas delas tinham passagens policiais em Santa Catarina: Paulo Gaspar Lemos, por calúnia, difamação e injúria; e Leandro Gaspar Lemos, por apropriação indébita. 

Com informações do portal ND Online

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