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Falta de anestésicos impede volta de cirurgias eletivas com anestesia geral em SC

A denúncia foi feita durante a sessão de quarta-feira (5) da Assembleia Legislativa.

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FOTO: Rodolfo Espínola/Agência AL
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A falta de anestésicos na rede hospitalar de Santa Catarina impede o retorno das cirurgias eletivas que demandam anestesia geral. A denúncia foi feita durante a sessão de quarta-feira (5) da Assembleia Legislativa.

“Para vocês terem uma ideia sobre a situação dos anestésicos em solo catarinense, o número represado de cirurgias eletivas gira em torno de 100 mil, uma verdadeira epidemia. Algumas situações são simples, outras nem tanto, outras evoluíram para urgentes, é um problema. Os anestesistas têm feito verdadeiros milagres com as drogas disponíveis, adaptando antigos anestésicos disponíveis e têm dado lições de como fazer acontecer. Por isso não são liberadas as cirurgias que usam anestesia geral com sedação”, informou Dr. Vicente Caropreso (PSDB).

Caropreso, que retornou de audiência com a secretária de Estado da Saúde, Carmen Zanotto, demonstrou preocupação com os rumos da pandemia no estado.

“Liberou para eventos, baladas, clubes noturnos, isso nos preocupa, hoje o número de óbitos foi importante e temos de estar prevenidos para uma eventual piora da situação em Santa Catarina”, avaliou o parlamentar.

Solidariedade a Saudades
Padre Pedro Baldissera (PT), Luciane Carminatti (PT) e Maurício Eskudlark (PL) expressaram solidariedade às famílias, amigos e à população de Saudades.

“Nosso respeito, condolências e sentimento fraterno. É fundamental organizarmos junto ao governo e às instituições apoio para ser implementada uma ação coletiva de reconhecimento da dor, é necessário acolhimento diferenciado às famílias das vítimas. Que o município planeje ações coletivas, como eventos públicos para lembrar as vítimas e tratamentos psicológicos”, propôs Padre Pedro.

“Seguidamente somos chocados pela violência contra a mulher, contra a família, mas um crime tão impossível de se imaginar, Santa Catarina, acredito, ainda não tinha registrado. Hoje foi uma comoção na despedida daquelas pessoas, quantos sonhos desfeitos”, lamentou Eskudlark.

“Fui ao velório, participei da missa celebrada pelo bispo de Chapecó, conversei com as professoras da escola, levei a solidariedade da Assembleia. Já vi muitas situações, mas você entrar em um ginásio e se deparar com crianças pequenas de menos de três anos, ainda não”, revelou Carminatti.

Em questão de ordem, Ivan Naatz (PL) defendeu a discussão da pena de morte para punir crimes graves como o corrido em Saudades.

Caropreso divulgou que até o começo de junho iniciará a vacinação das pessoas com deficiência em todo território estadual. “Pelo quantitativo disponível, podemos vacinar não apenas a clientela, mas também os funcionários que atendem essas pessoas, é parte da população desprotegida e mais exposta”, informou.

Padre Pedro destacou os gastos com saúde privada das famílias e empresas brasileiras e comparou-os com os de países desenvolvidos. Segundo o ex-prefeito de Guaraciaba, no Brasil 58% do total dos gastos com saúde são bancados pelas famílias e pelas empresas, enquanto na Argentina é 38%, na França, 27%, no Reino Unido, 21%, e na Alemanha, 22%.

“Paulo Guedes é um dos mercadores da morte do atual governo, ele quer um sistema semelhante aos EUA, que além de ineficiente, cria dívidas milionárias para as famílias pobres e acaba levando um contingente enorme à completa miséria. Eles não têm ideia do que seja política pública, não compreendem”, avaliou o petista.

“Felicidade sem tamanho”
Ivan Naatz revelou que a decisão da relatora do caso dos Respiradores no Conselho Superior do Ministério Público, de votar pela responsabilização de Carlos Moisés, foi de uma “felicidade sem tamanho”.

“Foi por terra o argumento do governador de que o MP não havia encontrado indícios de culpa. Precisamos resolver isso em definitivo e o ideal neste momento é que tivéssemos o julgamento depois do posicionamento oficial do Ministério Público”, avaliou Naatz, que fez um apelo pela renúncia do governador.

Projeto arquivado
Jessé Lopes (PSL) reclamou dos membros da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) que decidiram arquivar projeto de sua autoria que previa a venda da Casa da Agronômica.

“Fui surpreendido com projeto meu arquivado e com os critérios que a CCJ usa para debater projetos. Pega a Constituição e vai ver se está dentro das normas, não importa se você é favor do projeto ou não, para isso existem as comissões de mérito. Não posso ficar olhando meus projetos sendo arquivados”, ponderou Jessé, informando em seguida que pedirá a votação do projeto diretamente no Plenário.

Jessé também pediu agilidade à deputada Paulinha (PDT), que é relatora de projeto do deputado que torna público os gastos com a manutenção da Casa da Agronômica.

Fonte: Clicsc

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