Um homem de 35 anos foi morto no estacionamento de uma casa noturna na madrugada de domingo (8), em Criciúma, no Sul de Santa Catarina. De acordo com o delegado Jorge Ghiraldo, responsável pelo caso, o responsável pela morte de Reginaldo Furtado, de 35 anos, seria um segurança do local. A vítima teria se envolvido em uma briga e foi golpeada com um ‘mata-leão’ até ser asfixiado. O segurança foi preso em flagrante.
Uma testemunha relatou a Polícia Militar que dois seguranças continuaram pressionando a vítima mesmo após o rapaz já estar desacordado.
O Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC) informou na tarde desta nesta terça-feira (10), ao g1SC, que o suspeito pelo crime teve liberdade provisória concedida após audiência de custódia.
O Ministério Público também se manifestou pela concessão de liberdade provisória a partir da adoção de medidas cautelares diversas. A juíza de plantão reconheceu a legalidade da prisão e concedeu liberdade provisória com medidas cautelares.
De acordo com o relatório da ocorrência da PM, testemunhas informaram que a situação teria começado após a esposa de Reginaldo e uma amiga dela se envolverem em uma confusão com outra mulher dentro da casa noturna. Todos os envolvidos foram levados, então, para fora do estabelecimento pelos seguranças, onde o conflito piorou.
Ainda conforme a PM, o rapaz teria entrado na discussão e disse que pegaria uma arma no carro, mas foi abordado e imobilizado por um segurança antes de chegar ao veículo.
Em nota, o estabelecimento informou que o profissional não compõe o quadro funcional da empresa. Segundo a Polícia Civil, não foram encontradas armas no carro do homem.
Confira a nota na íntegra
“A Good Point Choperia declara que o segurança envolvido no ocorrido não integra seu quadro funcional e, sim, de empresa terceirizada especializada em segurança privada, não tendo o estabelecimento participação no processo de seleção, treinamento e alocação funcional dos mesmos.
Conforme informações obtidas junto à empresa terceirizada, permanecerá o segurança afastado de suas atividades até a conclusão do inquérito policial.”