Leia na íntegra a carta da mãe de Henry, que acusa o padrasto da criança
Os advogados optaram por divulgar tudo que Monique alega sobre o crime depois de a polícia dar sinais claros de que não colheria um novo depoimento dela
Em uma carta com 29 páginas, a professora Monique Medeiros, presa pela morte do próprio filho, o menino Henry Borel, muda a versão do depoimento e conta que sofria agressões do vereador e que foi treinada para mentir. O portal CNN apurou que o documento faz parte de uma estratégia que a defesa vinha traçando há pelo menos 10 dias. Os advogados optaram por divulgar tudo que Monique alega sobre o crime depois de a polícia dar sinais claros de que não colheria um novo depoimento dela.
Henry Borel morreu com mais de 24 lesões pelo corpo, incluindo uma laceração no fígado e machucados na frente, atrás e do lado da cabeça. “Lembro de ser acordada no meio da madrugada sendo enforcada enquanto eu dormia na cama ao lado do meu filho. Quase sem ar, ele jogou o telefone em cima de mim perguntando, me xingando, me ofendendo, o porquê eu não estava atendendo ele e do porquê eu tinha respondido uma mensagem do Leniel (onde eu chamava de ‘Lê’ e ele me chamava de ‘Nique’.”, descreve Monique sobre o que seria um dos episódios de violência de Jairinho.
A carta foi divulgada inicialmente pela TV Globo. “Preciso prestar novo depoimento pois fui orientada a mentir sobre a morte do meu filho. Fui treinada por dias pra contar uma versão mentirosa por me convencerem de que eu não teria como pagar um advogado de defesa e que eu deveria proteger o Jairinho já que ele se dizia inocente”, diz Monique no fim da carta.
Leia a carta na íntegra
Fonte: Clicsc
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Sobre o autor:
Silvio Matheus
Silvio Matheus é jornalista. Estudou jornalismo na Universidade do Vale do Itajaí (UNIVALI) e trabalhou como Assessor de Imprensa da Prefeitura de Itapema, Assessor da Câmara de Vereadores de Itapema e editor do jornal diário O Atlântico. Desde 2019 trabalha como jornalista, editor e filmmaker no site de notícias ClicSC.