Fernando Palhano Lopes, policial militar de 54 anos, vai a júri popular nesta quinta-feira (20), na cidade de Itapema. Lopes é acusado de matar a mulher, a policial civil Karla Silva de Sá Lopes, em 2017.
As acusações contra Lopes são de homicídio triplamente qualificado – feminicídio, assassinato por motivo torpe e surpresa.
Karla desapareceu em dezembro de 2017, a denúncia foi feita pelo próprio marido. Ele disse que ela teria saído para caminhar na praia pela manhã, e não voltou.
O corpo foi encontrado no dia seguinte na Praia de Taquaras, em Balneário Camboriú, com uma marca de tiro na cabeça. A polícia acredita que ele tenha atirado contra a mulher, em Itapema, durante uma discussão.
O PM teria confessado o crime a um capitão da Polícia Militar, e desenhado um mapa indicando o local onde enterrou a mulher. Com essas informações que o corpo foi encontrado pela polícia.
Segundo a defesa, porém, Lopes nega a confissão feita ao capitão. Ele afirma ter dito que “teria feito uma besteira”, por ter deixado que Karla caminhasse sozinha na orla. Karla Silva de Sá Lopes era policial civil, natural de Lages e trabalhava na delegacia de Correia Pinto. Ela estava em processo de transferência para o Litoral. Karla tinha deixou um filho, que tinha 13 anos quando ela morreu.
O júri popular começa às 9h, na Câmara de Vereadores de Itapema.