O laudo que aponta a causa da morte do jornalista Mayron Gouvêa, de 45 anos, foi revelado nesta quarta-feira (11). Conforme o delegado Vicente Soares, responsável pela investigação, o laudo indicou morte por afogamento, mas as investigações sobre a circunstância desse afogamento seguem, para identificar se a morte foi provocada por alguém ou foi acidental.
O corpo de Mayron foi encontrado no último domingo (8), em meio às pedras do Pontal Norte, na Praia Central de Balneário Camboriú. Ele era natural de Belém, no Pará, e estava morando na cidade catarinense.
O Sinjor-PA (Sindicato dos Jornalistas do Pará) e o governo estadual assumiram os custos e o processo de translado do corpo. Uma vaquinha chegou a ser organizada pela família, mas foi suspensa em seguida. O sindicato também publicou uma nota lamentando a morte do jornalista e solicitando o empenho das autoridades na investigação do crime.
Confira a nota na íntegra:
“O Sindicato de Jornalistas do Pará (Sinjor-PA) recebeu com imenso pesar a notícia da perda do amigo e jornalista Mayron Gouvêa, encontrado morto em circunstâncias ainda não esclarecidas, no último domingo, 8 de janeiro, em Balneário Camboriú-SC.
Mayron se formou em jornalismo pela Universidade Federal do Pará (UFPA), na turma de 1997, e teve passagens marcantes em diversos veículos de comunicação e assessorias de imprensa de Belém. Atualmente, atuava no mercado catarinense, onde estava residindo.
Sua trágica partida deixou tristes todas e todos que o conheciam, já que se destacava pela alegria, bom humor, gentileza e era um grande profissional.
Desde que foi informado do falecimento, o Sinjor-PA manteve contato com familiares e articulou, junto ao Governo do Estado, o traslado do corpo do jornalista.
Neste momento de dor, a Diretoria do Sindicato manifesta a devida solidariedade e dedica todo carinho a familiares, amigas e amigos. Também exige o empenho das autoridades públicas para a completa elucidação das circunstâncias que envolvem a morte do nosso colega de trabalho”.