Em nota divulgada nesta terça-feira (18), a direção executiva do Partido Democrático Trabalhista, o PDT, determinou que a deputada federal Ana Paula da Silva renuncie à função de Líder de Governo do governador Carlos Moisés (PSL), na Assembleia Legislativa de Santa Catarina (Alesc).
Na mesma noite, a deputada Paulina respondeu ao partido. Ela classificou como uma ameaça a nota do diretório e afirmou que tudo se trata de uma “briga de egos, exaltados justamente por não haver negociação de cargos”.
Paulinha chamou a exigência de “velha política” e criticou o partido, no qual “milita há 28 anos”. Segundo ela, o PDT está apegado ao modelo velho: “O PDT redistribuiu cadeiras na direção partidária para obter a maioria que ora ameaça esta parlamentar. É o retrato da velha política”.
A executiva deu o prazo de 24h para que a deputada manifeste publicamente à renúncia ao cargo, sob pena de perda imediata dos direitos partidários e a instauração de Exame de Conduta por infidelidade partidária. O PDT reafirma, ainda, que é oposição ao governo Moisés.
Sobre a acusação de infidelidade partidária, a deputada afirma que não descumpriu “nenhuma norma, diretriz ou orientação partidária, simplesmente porque elas não existiam previamente”.
A deputada estadual Paulinha aceitou o convite para a liderança de governo na última sexta-feira (14). Na ocasião, fontes afirmaram que antes de dizer sim, a deputada teria ligado para vários parlamentares de outros partidos para saber se deveria assumir a missão, recebendo sinal positivo.
Paulinha é presidente do PDT Florianópolis e presidente do PDT Bombinhas, vice-presidente Estadual, membro do Diretório Nacional e Deputada Estadual.