O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, afirmou nesta quinta-feira (29/09) que o furacão Ian “pode ser o mais mortal da história da Flórida”. Embora o governo americano não tenha divulgado um número oficial de vítimas, Biden disse ter recebido informações de que é possível que tenha ocorrido “uma perda substancial de vidas”.
Biden fez a declaração durante uma visita à sede da Agência Federal de Gestão de Emergências (Fema, na sigla em inglês) para se atualizar sobre os esforços contra o furacão, que tocou o solo na Flórida na quarta-feira com ventos de cerca de 250 quilômetros por hora e continua avançando pela Estado.
Nesta quinta, Ian foi rebaixado ao patamar de tempestade tropical, mas ainda é capaz de causar muitos danos. Os meteorologistas preveem que a tempestade siga para norte, em direção à Carolina do Sul, onde já foi feito alerta para a população do litoral.
O presidente conversou por telefone com o governador da Flórida, o republicano Ron DeSantis, para oferecer “o máximo apoio federal”. DeSantis, disse nesta quinta-feira que o impacto de Ianno sudoeste do estado foi “histórico”, assim como os danos causados pelo furacão. Ele relatou duas mortes, embora ainda não esteja comprovado que foram causadas pelo fenômeno climático.
“Nunca vimos tempestades desta magnitude”, reconheceu DeSantis.
Mais tarde, em declarações a jornalistas, Biden revelou sua intenção de visitar a Flórida e Porto Rico, embora não tenha especificado uma data, e ressaltou que se DeSantis, um crítico ferrenho do presidente, estiver disponível, ele se encontrará com ele.
Durante seu discurso na Fema, o presidente destacou que mil membros desta agência federal foram destacados para a Flórida, para onde também foram enviados milhões de litros de água, alimentos e centenas de geradores.