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Esquema de propina em obras de Florianópolis tinha duas formas de atuação

O esquema de corrupção envolve a liberação de alvarás e licença na construção civil, condicionada ao pagamento de propina

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Divulgação PCSC
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A Operação ‘Primeiro Round’, deflagrada pela Polícia Civil na manhã desta quinta-feira (8), que investiga o pagamento de propina envolvendo a construção civil em Florianópolis, atuava de duas maneiras. Três pessoas foram presas em flagrante e ao menos oito mandados de busca e apreensão foram cumpridos na manhã desta quinta-feira.

De acordo com entrevista à CBN Floripa, o delegado Rodrigo Dantas revelou que as primeiras denúncias sobre o esquema chegaram no fim de 2021. No entanto, o caso foi alavancado a partir de informações colhidas em outubro desse ano, possibilitando que a polícia pedisse ao judiciário a expedição de mandados cumpridos nesta quinta.

Reprodução PCSC

O esquema de corrupção envolve a liberação de alvarás e licença na construção civil, condicionada ao pagamento de propina. De acordo com a Investigação da Polícia Civil, o esquema atuava de duas formas distintas.

A primeira maneira, era quando construtores, descritos pelo delegado como “bem-intencionados”, buscavam a Prefeitura para viabilizar a obra, mas encontravam dificuldades. A partir disso, a fiscalização cobrava os alvarás e licenças, quando o construtor explicava a situação de demora no processo por parte da prefeitura. Neste momento, os fiscais informavam que, para que o processo andasse, era necessário o pagamento de um certo valor.

A segunda maneira de atuação, a que foi alvo da operação desta quinta, são construtoras praticantes de crimes ambientais ou furto de energia. Descritos como “mal-intencionados” pelo delegado, eles pagavam a propina para não serem fiscalizados pelos crimes.

“A investigação ainda está em andamento. Estamos tentando colher informações sobre os maiores detalhes para saber o que efetivamente está sendo praticado”, explica Dantas.

Ele revela ainda que há informações de que a propina cobrada girava em torno de 20% do valor do empreendimento, mas que será investigado. Também há denúncias de que os investigados chegaram a cobrar R$ 150 mil de uma construtora.

Ainda segundo a investigação, em caso de não pagamento, as construções estariam sendo demolidas sumariamente. Dantas diz, ainda, que há suspeitas de que em alguns órgãos houve troca de servidores, mas que mesmo a prática continuou sendo adotada.

Fonte: Clicsc

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