Segundo a BBC, um dos maiores cometas já observados viaja no sistema solar em direção ao planeta Terra e deve se aproximar ainda mais nos próximos 10 anos. O corpo celeste tem 150 quilômetros de diâmetro e é 31 vezes maior do que os cometas geralmente observados por astrônomos.
Batizado de Bernardinelli-Bernstein, em homenagem aos cientistas que o descobriram, entre os quais um brasileiro, Pedro Bernardinelli, ele foi primeiro confundido com um “planeta anão”. Detectado pela primeira vez em 2014, só foi possível identificá-lo agora, sete anos depois.
À medida que o cometa seguir se aproximando da Terra, os cientistas poderão observá-lo e aprender mais sobre a formação do sistema solar.
Assim como os planetas, os cometas orbitam o sol. Eles são diferentes dos asteroides, entretanto, por sua composição. São parecidos como uma bola de neve maciça, feita de gelo e poeira e algum material rochoso. É possível reconhecê-lo no céu noturno por suas longas caudas, que podem se estender por milhões de quilômetros.
Não há motivo para pânico de que atinja a Terra, pois sua órbita está muito longe, o que significa que ele não vai colidir. Na verdade, está tão longe que os astrônomos estimam que leve milhões de anos para circundar o Sol, enquanto a Terra leva 365 dias.
Na próxima década, conforme o cometa Bernardinelli-Bernstein for se aproximando do Sol, os cientistas poderão observá-lo melhor. Há expectativas de que ele chegará mais perto da Terra em 21 de janeiro de 2031. Nessa data, entretanto, ele ainda estará a cerca de 1,6 bilhão de milhas de distância do Sol.