Um paramédico que trabalhava em um posto de vacinação da Covid-19 em Delaware (EUA) enfrenta acusações federais por vender cartões de vacinação roubadas para compradores não vacinados.
David Hodges foi designado para um centro de vacinação em Dover, de acordo com a denúncia, obtida pelo site “Daily Beast”. No início de 2021, ele “traçou um plano para obter as carteiras de vacinação contra a Covid-19 com o objetivo de vendê-las a pessoas que optaram por não receberem a vacina”, afirma a acusação.
Desde o início da pandemia, os EUA já registraram mais de 57 milhões de casos de Covid-19, com 828 mil mortes — os números mais altos no mundo. A vacinação encontra resistência em alguns estados. Neles, o mercado clandestino de venda de cartões vacinais floresceu.
Desde que as vacinas anticoronavírus se tornaram amplamente disponíveis nos EUA, autoridades federais já acusaram um farmacêutico, uma enfermeira de hospital do Departamento de Assuntos de Veteranos, um proprietário de bar e policiais estaduais, entre outros, por venda ou falsificação dos registros de imunização agora exigidos para voar para alguns destinos ou entrar em determinados espaços públicos e empresas.