Luzes triangulares que sobrevoam o céu das cidades de Balneário Camboriú, Itapoá, Joinville, Piçarras, Itajaí… Nave extraterrestre em cima de um cemitério em Nova Trento. Feixes amarelos no alto de árvores em Tijucas. Relatos de aparições de Ovnis em Santa Catarina não são incomuns e despertam a curiosidade de moradores e pesquisadores do Estado.
Neste 02 de julho, Dia Mundial do OVNI, relembre casos de relatos e entenda um pouco do trabalho de quem ocupa seu tempo estudando as aparições de supostas naves extraterrestres.
80 aparições por mês
Em Santa Catarina, segundo o Grupo de Pesquisa Ufológica (GPU-SC), desde 2013, são registradas 80 novos relatos de óvnis a cada mês. A maior parte deles vem da costa catarinense.
O último relato que chamou a atenção foi registrado em Nova Trento, no dia 05 de junho. Uma moradora da cidade chamou a Polícia Militar para denunciar uma nave extraterrestre. Segundo ela, um óvni passou perto do cemitério municipal. A mulher relatou aos policiais que a aeronave com diversas luzes, estava cerca de 2 km de sua residência
Segundo o GPU-SC, os óvnis têm como característica, geralmente, quatro pontos iluminados, um em cada extremidade e outro no centro. Para o Grupo, essas luzes seriam um tipo de propulsão.
O GPU-SC acompanha os fenômenos desde 2014 por meio de vigílias, coletas de materiais, fotografias e entrevistas com testemunhas.
Não é de hoje
Histórias de óvnis em Santa Catarina não estampam as capas de jornal apenas nos dias atuais. O Estado já foi destaque de artigos da revista UFO, a mais antiga revista de ufologia do mundo!
Em 1995, Ituporanga foi a bola da vez!
Tudo corria normalmente naquela terça-feira de céu limpo e tempo agradável. Era mais um dia de muito serviço na fazenda. Kratz e seu genro, Adilson Marcílio, 26, que também é agricultor, trabalhavam em uma das muitas lavouras de cebola que há por lá. Por volta das 14h30, uma estranha e descomunal claridade, que tomou subitamente todo o local, tirou-lhes a atenção do serviço. “A cerca de 1.500 m de onde estávamos, surgiu do nada, sobre um capão aquele estranho objeto. Tinha a forma de um disco, com 2 m de comprimento, e emitia um brilho tão forte que mal conseguíamos olhá-lo, pois doía a vista”, disse Adilson ao Grupo de Pesquisas Ufológicas (GPU).
O objeto realizou um movimento na horizontal a poucos metros das copas de algumas árvores, mantendo-se a uma altitude aproximada de 10 m do solo e, a seguir, baixou num vale onde misteriosamente sumiu 30 segundos após seu surgimento. Impressionados e ao mesmo tempo confusos com o que haviam presenciado, os agricultores resolveram esquecer o fato e voltar ao trabalho.
Em 1996, Joaçaba foi a cidade escolhida!
Em artigo de 1996, a revista UFO noticiou a aparição de um óvni na BR-282, e afirmou que outros relatos eram comum para a época:
“Na noite de 1º de março deste ano, o empresário Aquiles Cordazzo, 51 anos, estava próximo ao trevo da cidade de Joaçaba na BR 282, e avistou por 2 vezes um objeto voador.
UFOs têm aparecido com freqüência quase diária em cidades como Joaçaba, Catanduvas, Chapecó, Herval d’Oeste, Fraiburgo, Videira, Capinzal e Concórdia. Lá, visitas noturnas desses objetos são regulares. Nem tudo que reluz é ouro, mas muitos casos são genuínos contatos com Óvnis”.
Origem do Dia Internacional do Disco Voador
A data foi criada a partir de um fato ocorrido em 24 de Junho de 1947, quando o piloto americano Kenneth Arnold disse ter avistado nove objetos voadores não identificados próximos à uma montanha em Washington.
O que chamou mais atenção para o caso foi o que aconteceu poucos dias depois. Uma suposta nave alien teria caído no estado norte-americano do Novo México, e com ela teriam sido encontrados corpos de seres alienígenas. A história ficou mundialmente conhecida, sendo ainda hoje uma referência no mundo da ufologia, como o Caso Roswell.