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Parques ecológicos em Florianópolis.

Os parques ecológicos são áreas naturais com recursos ambientais protegidos, veja onde estão localizados.

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Os parques ecológicos são áreas naturais com recursos ambientais protegidos, veja onde estão localizados.

Você já fez uma trilha, sentou em alguma praça arborizada ou caminhou por parques ecológicos e sentiu uma sensação de bem-estar? Cheiro de terra e de grama, o frescor vindo das árvores em dias quentes, barulho de água. Tudo o que o contato com a natureza pode propiciar faz, cientificamente comprovado, bem para a saúde humana, especialmente mental.

Em Florianópolis é possível fazer essa imersão na natureza por meio dos parques ecológicos. Além de serem espaços de lazer, recreação e bem-estar, o principal objetivo é preservar a flora, a fauna e os recursos hídricos locais.

Engana-se quem pensa que isso tudo não tenha relação com a nossa vida. É por meio da biodiversidade preservada que animais de diferentes espécies podem se alimentar, servir eventualmente de alimento para nós, controlar pragas e evitar doenças.

Com a mata em pé, estudiosos podem promover pesquisas e descobrir novos remédios, por exemplo. Além disso, as árvores garantem a qualidade da água, sem contaminantes, que descem pelas raízes e chegam aos aquíferos, que por sua vez abastecem as cidades e as pessoas.

Como pode perceber, está tudo interligado. E como agora que você já sabe sobre a importância de áreas preservadas para a saúde e bem-estar humano, confira três parques ecológicos para conhecer e se beneficiar do verde em Florianópolis.

1. Parque Ecológico do Córrego Grande

Fonte: Divulgação

O que atualmente é o Parque Ecológico do Córrego Grande, na região central de Florianópolis, era apenas uma área de pastagem e reserva de eucaliptos e pinus.

O espaço como é hoje nasceu nos anos de 1990, como fruto do esforço da comunidade e do poder público para recuperá-lo e transformá-lo em um parque ecológico.

A área de 22 hectares onde está o Parque Ecológico do Córrego Grande pertence ao Ibama e foi cedida por meio de um convênio à Prefeitura de Florianópolis.

A partir de então, o local se tornou um espaço de cultivo de espécies nativas da Mata Atlântica, como o Pau Brasil e o Ipê Amarelo, símbolos do país. palmeiras Jussara, embaúbas, bromélias, orquídeas e tantas outras compõem a área verde da unidade.

Se as pessoas usam esse lugar como lazer e descanso, os animais o têm como abrigo: gambás, lagartos, jacaré do papo amarelo e saguis vivem no local.

Circulam pelas árvores e na beira dos dois lagos do parque ecológico uma grande quantidade de pássaros: tucanos, martim pescador, pica-paus, papagaios e gralhas-azuis são apenas alguns deles.

O que fazer no Parque Ecológico do Córrego Grande?

O Parque Ecológico do Córrego Grande conta com diferentes equipamentos a serem usados pela população, a começar pelas pequenas trilhas. São três, ao todo: palmiteiro, garapuvu e pau-jacaré.

Essa última é toda sinalizada com placas em braile e em libras, para pessoas cegas e surdas, além de ter sinalização também em português, espanhol e inglês.

A maior das três é a garapuvu, com 400 metros de extensão. Caminhar por cada uma delas é uma forma de ter um contato muito próximo com a flora local, composta por plantas nativas e também exóticas.

Quem desejar, poderá ser acompanhado no percurso por algum educador ambiental do Parque Ecológico do Córrego Grande. Neste caso, é preciso fazer agendamento pelo e-mail [email protected] ou pelo Whatsapp (48) 3338-0021.

Além das trilhas, uma pista de caminhada inicia próximo ao lago e se prolonga por mais de um quilômetro. Por toda extensão do trajeto, estações de alongamento são um convite para esticar o corpo e melhorar a flexibilidade.

Para complementar os exercícios físicos e ajudar a produzir os hormônios do bem-estar, o visitante encontra uma academia de ginástica ao ar livre; quem prefere a prática de esporte entre amigos, pode utilizar as quadras de vôlei de areia disponíveis.

As crianças, certamente, irão preferir brincar no parquinho infantil, localizado próximo ao palco onde ocorrem apresentações durante eventos.

A unidade conta ainda com um espaço com mesas para piquenique para quem quiser fazer um lanche enquanto observa a natureza. Como o local não possui lanchonete, o visitante deve levar de casa seu kit alimentação.

Com o objetivo de preservar a natureza e educar a sociedade, o parque ecológico desenvolve projetos ambientais. Um deles ensina a comunidade a confeccionar papel artesanal a partir de materiais reciclados e fazer sabão com óleo de cozinha usado.

O local é um dos únicos parques ecológicos com ponto de coleta tanto de óleo quanto de resíduos orgânicos. No caso desses últimos, eles são compostados e se transformam em adubo, usado no plantio de mudas do parque e também oferecido às pessoas que doam os resíduos.

Programe-se 

Horário de funcionamento: de terça-feira a domingo, das 7h às 18h.

Endereço: Rua João Pio Duarte Silva 535 – Córrego Grande.

Ingresso: entrada gratuita.

2. Monumento Natural Municipal (MONA) da Lagoa do Peri

Fonte: Divulgação

A Lagoa do Peri é a maior lagoa de água doce da região costeira de Santa Catarina, com mais de cinco quilômetros quadrados de extensão. Tombada como patrimônio natural de Florianópolis, ela possui uma rede de rios responsável por abastecê-la, dando condições para que ela, por sua vez, supra grande parte da população que mora no Sul e no Leste da ilha.

Como uma mãe que abraça a cria com objetivo de protegê-la de perigos, o MONA da Lagoa do Peri foi criado para abraçar além da lagoa, a fauna, a flora e a comunidade humana que vive no entorno dela. Sua área de proteção se estende por 20 quilômetros quadrados no distrito de Pântano do Sul, entre as comunidades de Morro das Pedras e Nossa Senhora da Armação.

Por conta da preservação, o parque ecológico foi responsável por recuperar a Mata Atlântica local e é berçário de animais e espécies em extinção: macaco-prego, gralha-azul, lontra e até o jacaré de papo amarelo podem ser avistados pelo espaço. Como um dos principais ecossistemas da região, ele é também campo de estudos e pesquisas.

O MONA é dividido em três partes: a reserva biológica, a paisagem cultural e a área de lazer. Essa última é a parte com infraestrutura destinada a visitantes.

O que fazer no MONA da Lagoa do Peri?

A própria lagoa é o principal atrativo do parque ecológico. De água doce e tranquila, o local é ideal para banho e passeios de caiaque ou barcos não motorizados. Ao redor dela, famílias colocam suas cadeiras ou estendem esteiras para curtir o dia em convívio com a natureza.

Ao redor da lagoa, a área de chão batido de areia e cercado de vegetação por todos os lados é o espaço ideal para ouvir o canto dos pássaros e os animais que fazem do local sua morada.

Quatro trilhas ecológicas conduzem os visitantes a cachoeiras e antigos engenhos coloniais da região. Essa é uma parte de Florianópolis que ainda conta com uma comunidade com fortes laços e influência dos imigrantes açorianos. Por isso mesmo também ela é preservada pela área do parque.

A mais conhecida das trilhas é a do Caminho da Gurita. O trajeto de pouco mais de cinco quilômetros entre a mata nativa leva a uma cachoeira de mesmo nome, onde várias pessoas costumam se refrescar no verão. O percurso costeia a Lagoa do Peri e em diferentes trechos é possível ver a enorme laguna. Em média, leva-se quatro horas para ir e voltar por essa trilha.

Por ser mais extensa e ter pontos onde é preciso atravessar córregos, ela é considerada de nível médio de dificuldade. Calçar tênis facilita a caminhada. Levar um pequeno lanche, incluindo frutas e água, certamente garantirá mais energia para completar o percurso.

No MONA, as crianças encontram um parque infantil arborizado. Balanços, escorregadores, gangorras, entre outros brinquedos, estão cercados pelo verde das árvores.

O parque ecológico também dispõe de mesas e bancos para piquenique, além de um restaurante. Na alta temporada, carrinhos de lanches oferecem variados tipos de refeição para quem não levar a comida de casa.

Programe-se 

Horário de funcionamento: todos os dias, das 07h às 19h.

Endereço: Rodovia Francisco Thomas dos Santos (SC 406), nº 3.150 – Armação do Pântano do Sul.

Ingresso: entrada gratuita.

3. Parque Estadual do Rio Vermelho

Fonte: Divulgação

Quem visita o Parque Estadual do Rio Vermelho, com tamanha diversidade de espécies da flora nativa e também de fauna, pode custar a acreditar que essa foi uma área de restinga degradada. Nos anos de 1950, era utilizada para pasto e igualmente para agricultura e retirada de lenha.

Na década de 60, o local começou a ser reflorestado, mas com a plantação de espécies exóticas, ou seja, não nativas do Brasil. Era o caso dos pinheiros-americanos e eucaliptos. A tentativa era fazer com que eles se adaptassem ao território catarinense e fossem vendidos comercialmente. O problema é que em parques ecológicos não dá para plantar qualquer árvore em qualquer lugar.

Nesse caso, elas se espalharam drasticamente e até hoje são uma ameaça ao equilíbrio dos ecossistemas da região, atrapalhando o crescimento de plantas nativas e afastando animais que têm o local como seu hábitat.

A movimentação para a preservação da vegetação nativa dessa área e o reconhecimento da importância ecológica da região começou no final da década de 90 e culminou com a criação do Parque Estadual Rio Vermelho em 2007.

Dentro de uma área de 15,32 quilômetros quadrados, o visitante encontra diferentes tipos de vegetação. Restingas, como nas dunas em frente à praia, vegetação de lagunas e Mata Atlântica. Isso porque o parque ecológico está cercado por uma diversidade de ambientes, que proporcionam essa riqueza de flora.

Ao leste do parque fica a Praia de Moçambique, possível de ser acessada por dentro da unidade de conservação. Para o lado oeste está a famosa Lagoa da Conceição, que pode ser observada pelo trapiche que sai de dentro do parque e avança sobre as águas. O morro que se vê ao fundo é o Morro dos Macacos. Ao norte se encontram as dunas da Praia dos Ingleses e ao sul as dunas e a comunidade da Barra da Lagoa.

Essa variedade de ambientes faz com que sejam igualmente diversos os animais que habitam a região do parque ecológico. Apenas em relação às aves, mais de 100 espécies já foram registradas por lá. Acredita-se que todas as espécies de mamíferos existentes em Florianópolis possam também ser encontradas na área, sem contar ainda os répteis e anfíbios.

Até o subsolo do parque é extremamente importante. Ele é composto por formações rochosas capazes de guardar e conduzir a água, ou seja, um aquífero, responsável por abastecer a população da região Norte de Florianópolis. Preservar a área da unidade é importante até para garantir a quantidade e a qualidade da água que as pessoas irão beber.

Por fim, o parque ecológico tem igualmente importância histórica e cultural. Dentro dele se encontra um dos sambaquis mais antigos da Capital, cuja existência data de 5.020 anos atrás e foi construído pelos povos indígenas que aqui viviam.

O que fazer no Parque Estadual do Rio Vermelho?

Caminhar pelas trilhas, acessar a Praia de Moçambique, observar a Lagoa da Conceição, andar de barco, acampar e observar aves são algumas das opções dos parques ecológicos.

O parque ecológico possui três trilhas sinalizadas: a trilha ecológica, a trilha aquática e a de longo percurso.

A primeira delas é feita apenas com acompanhamento de um guia do parque, mediante agendamento. Por ela, o visitante conhecerá animais silvestres que foram resgatados e não podem mais voltar à natureza.

A trilha aquática, por sua vez, é um serviço oferecido pela cooperativa Coopercosta. O barco sai do terminal lacustre dentro do parque e vai até o final da costa da Barra da Lagoa.

É possível descer também em outros pontos. Por fim, a trilha de longo percurso tem uma extensão de 18 quilômetros e é auto-guiada, não precisando do acompanhamento de guias. Até passeio a cavalo nas trilhas, o parque oferece! Todas elas ficam abertas aos visitantes de quinta-feira a domingo, das 10h30 às 16h.

Dentro do Parque Ecológico do Rio Vermelho também é permitido acampar. No Campo dos Escoteiros, é possível instalar barracas e trailers para se hospedar em meio à biodiversidade. Por falar nisso, vale conhecer no local o viveiro onde são cultivadas mudas de espécies nativas que fazem parte dos ecossistemas da unidade.

É igualmente permitido fazer piquenique em várias áreas do parque, desde que todos os resíduos sejam devidamente recolhidos.

Programe-se 

Horário de funcionamento: todos os dias da semana, das 6h às 22h. A central do visitante funciona apenas às quintas, sextas, sábados e domingos, das 10h30 às 16h.

Endereço: o acesso ao parque é pela SC-406. No sentido Norte-Sul, o parque fica depois da Praia de Moçambique.

Ingresso: R$ 12,00 (inteira) e R$ 6 (para estudantes, idosos e moradores do entorno). Crianças com até cinco anos não pagam.

E aí, qual dos parques ecológicos você visitará primeiro?

Fonte: Clicsc

Sobre o autor:
Karoline
Karoline Moura
Karoline Moura é formada em Design pela PUC PR, Social Media e Copywriting de ecoturismo, atua tanto em empresas de viagens e turismo, como editora no portal ClicSC.
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