O rendimento médio dos trabalhadores de Santa Catarina apresentou um aumento de R$ 82 no terceiro trimestre de 2023, alcançando R$ 3.343,00, de acordo com os últimos dados da Pesquisa de Amostras a Domicílio (Pnad) Contínua divulgados pelo IBGE nesta quarta-feira (22). Com uma taxa de desemprego de 3,6% no mesmo período, o estado viu sua situação de emprego se manter estável.
No comparativo com a inflação nacional, que ficou em 0,7% no terceiro trimestre, medida pelo IPCA, o aumento do rendimento dos catarinenses se destaca. Santa Catarina conservou sua posição no ranking nacional de renda média por estado, ficando atrás apenas do Distrito Federal, Rio de Janeiro e São Paulo. Enquanto isso, o rendimento médio em todo o Brasil foi de R$ 2.982.
A taxa de desemprego em Santa Catarina, que é a terceira menor do país, reflete uma economia estável, com apenas 147 mil pessoas desocupadas de um total de 6,1 milhões em idade de trabalhar. Esse percentual é significativamente inferior à taxa de desemprego média nacional, que está em 7,7%.
Os estados com as menores taxas de desemprego são Roraima (2,3%), Mato Grosso (2,4%), seguidos por Santa Catarina (3,6%), Mato Grosso do Sul (4%) e Paraná (4,6%), com Rio Grande do Sul e Tocantins empatados em 5,4%.
No que tange à informalidade, Santa Catarina também se destaca com a menor taxa do país, com 1 milhão e 68 mil pessoas, ou seja, 26,8% dos 4 milhões de ocupados, trabalhando informalmente. Isso coloca o estado à frente do Distrito Federal (30,6%) e São Paulo (31,3%) quanto ao emprego formal.
O indicador de informalidade considera trabalhadores sem carteira assinada no setor privado, domésticos sem carteira, empregadores e trabalhadores por conta própria sem registro no CNPJ, além de trabalhadores familiares auxiliares.
Esses indicadores reforçam a posição de Santa Catarina como um dos estados com o mercado de trabalho mais sólido do Brasil, destacando-se tanto na geração de renda quanto na formalização do emprego.