Com exceção da nota de R$ 200, que se tornou uma raridade nas transações diárias, as notas de R$ 100 seguem como representantes de alto valor no cenário econômico brasileiro. No entanto, o que poucos sabem é que, dependendo de certos detalhes, o poder de compra dessas cédulas pode ser significativamente maior. O foco dessa valorização está nas notas da primeira família do real, especificamente as impressas no ano de 1994, marcando o início da circulação do real no Brasil.
Existem cinco versões dessas notas
Essas cédulas, apesar de serem utilizadas por muitos apenas pelo seu valor de face, são extremamente raras e, por isso, podem valer muito mais do que o valor impresso. André Rigue, um especialista renomado da comunidade numismática, aponta que existem cinco versões dessas notas, diferenciadas pelas assinaturas do ministro da Fazenda, do presidente da República e do presidente do Banco Central da época.
A nota pode valer até R$ 5 mil
Uma nota em condição de “flor de estampa”, termo usado para descrever cédulas em estado de conservação impecável, pode alcançar o valor de R$ 5 mil. Mas como identificar se você possui uma dessas preciosidades? A chave está na numeração, especialmente nos quatro primeiros números localizados na parte inferior direita da cédula. As notas que fazem parte da série entre 1199 e 1201 são particularmente valiosas devido à sua baixa tiragem.
Além das cédulas de R$ 100, outras peças numismáticas como moedas dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos do Rio 2016, que, apesar de nominadas em R$ 1, podem valer até R$ 300, e cédulas com peculiaridades específicas, como a ausência da frase “Deus seja louvado” ou um asterisco na numeração, também são de grande valor para colecionadores. Até mesmo um erro de impressão, como o caso de uma moeda de 50 centavos erroneamente marcada como de 5 centavos, pode fazer com que o valor de mercado salte para até R$ 1,8 mil.