Integralmente inserido no domínio da Mata Atlântica, Santa Catarina conserva cerca de 23,6% de suas formações florestais remanescentes do bioma, sendo as atividades relacionadas a agricultura e pastagem os principais usos do solo nas regiões desmatadas.
No âmbito da perícia criminal, das mais de mil solicitações de perícia ambiental recebidas anualmente pelo Instituto Geral de Perícias (IGP), estima-se que pelo menos 50% sejam referentes a situações de desmatamento, sendo esse tipo de perícia realizado rotineiramente pelo setor especializado do órgão.
Método
Desde 2013, o IGP vem adotando um método elaborado especificamente para valorar os danos ambientais provocados pelos desmatamentos florestais no âmbito das perícias criminais.
Desenvolvido pelo perito criminal João Pedro Pinheiro Vieira, que atualmente integra a equipe especializada no IGP de Florianópolis, o método tem como base o valor do custo de reposição da vegetação suprimida, que é levantado pelos peritos por meio de valores tabelados por órgãos oficiais e através de pesquisas de mercado.