Todos os dias, mais de 5 mil piscinas olímpicas de esgoto sem tratamento são despejados na natureza. Esse é um alerta do instituto Trata Brasil, que elaborou um “esgotômetro” a fim de chamar a atenção da comunidade, empresas e autoridades sobre a responsabilidade de todos em relação à preservação ambiental.
De janeiro até agora, já foram despejadas mais de 1,5 milhão de piscinas nos oceanos, córregos e rios. Para Reginalva Mureb, presidente da Águas de Bombinhas, é fundamental que os municípios se atentem para as causas ambientais não só para a preservação da natureza para as futuras gerações, mas também para a qualidade de vida e sustentabilidade nos dias de hoje.
“Nós, como empresa, trabalhamos para cumprir as metas do Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (também conhecidos por Objetivos do Milênio), firmado pela ONU, de universalizar o acesso à água e os serviços de esgotamento sanitário”, explica ela. “A Águas de Bombinhas também é norteada pelas metas do novo Marco Legal do Saneamento, Lei 14.026 de 2020, que estipula o prazo até 2033 para 99% da população ter acesso à água tratada e 90% da população ter coleta dos esgotos. Com certeza teremos os resultados alcançados bem antes desses prazos”, comenta.
Recentemente a Águas de Bombinhas recebeu o licenciamento ambiental que autoriza o início das obras de instalação do novo sistema de esgotamento da cidade. A primeira etapa das instalações tem início no mês de novembro e deve seguir até o início da temporada de verão. A segunda etapa de obras deve ser retomada com o fim da temporada, com o objetivo de evitar transtornos aos visitantes e moradores.