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Cientistas confirmam que a vida realmente passa diante dos olhos na hora da morte

Tal percepção foi revelada por padrões de ondas rítmicas semelhantes às que são registradas durante o sono ou a meditação

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Pixabay/Imagem Ilustrativa
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A morte de um paciente de 87 anos com epilepsia que era avaliado por cientistas nos últimos momentos de sua vida fez com que os profissionais obtivessem dados inéditos sobre como o cérebro se comporta no momento derradeiro.

O que impressionou os estudiosos foi a indicação de que as lembranças da vida são resgatadas nos últimos momentos de vida. Tal percepção foi revelada por padrões de ondas rítmicas semelhantes às que são registradas durante o sono ou a meditação.

A partir daí um estudo indicou que as lembranças da vida realmente “passam diante dos olhos” na hora da morte, como é amplamente disseminado pelo conhecimento popular.

“Algo que podemos aprender com esta pesquisa é: embora nossos entes queridos tenham os olhos fechados e estejam prontos para nos deixar e descansar, seus cérebros podem estar revivendo alguns dos melhores momentos que vivenciaram em suas vidas”, afirmou Ajmal Zemmar, neurocirurgião da Universidade de Louisville, EUA

O estudo desse caso, revisado por pares, foi publicado no periódico “Frontiers in Aging Neuroscience” nesta terça-feira (22).

Segundo o neurocirurgião Ajmal Zemmar, da Universidade de Louisville, EUA, foram medidos 900 segundos de atividade cerebral perto do instante da morte do paciente.

“E estabelecemos um foco específico para investigar o que aconteceu nos 30 segundos antes e depois que o coração parou de bater”, acrescentou Zemmar, quem organizou o estudo, conforme o portal “Eurekalert”. “Pouco antes e depois que o coração parou de funcionar, vimos mudanças em uma faixa específica de oscilações neurais, as chamadas oscilações gama, mas também em outras como oscilações delta, teta, alfa e beta”.

A ondas cerebrais do tipo gama mencionadas por Zemmar são referentes a funções altamente cognitivas, relacionadas à concentração, sonhos, meditação, recuperação de memória e processamento de informações. Por isso, o cientista avalia que o cérebro pode reproduzir uma última lembrança de eventos importantes da vida pouco antes da morte através da geração de tais oscilações.

Fonte: Clicsc

Sobre o autor:
Silvio
Silvio Matheus
Silvio Matheus é jornalista. Estudou jornalismo na Universidade do Vale do Itajaí (UNIVALI) e trabalhou como Assessor de Imprensa da Prefeitura de Itapema, Assessor da Câmara de Vereadores de Itapema e editor do jornal diário O Atlântico. Desde 2019 trabalha como jornalista, editor e filmmaker no site de notícias ClicSC.
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