Enya Egbe, um estudante de medicina da Nigéria, ficou surpreso quando, durante uma aula de anatomia, se deparou com o corpo de um amigo que havia sido dado como desaparecido. Os alunos estavam no laboratório de dissecação da Universidade de Calabar quando foi feita a descoberta.
Ao ver o corpo do amigo sobre a mesa, ao lado de outros dois cadáveres prontos para serem dissecados, Enya gritou e saiu aos prantos correndo da sala. O episódio ganhou destaque após uma reportagem vinculada na BBC. “Havia dois buracos de bala no lado direito de seu peito”, recordou Enya.
Depois de ver o corpo, Enya enviou uma mensagem para a família do amigo, que tentava rastrear o jovem visitando diferentes delegacias depois que ele foi preso com três amigos depois de uma noitada.
O corpo do jovem acabou sendo entregue à universidade como indigente. A família recuperou o corpo, mas a morte não foi esclarecida. Mais de 90% dos cadáveres usados nas escolas de Medicina da Nigéria são “criminosos mortos a tiros”.