Davide Fontana, que confessou ter matado a atriz pornô Carol Maltesi, usou o celular da vítima durante dois meses e meio para despistar o crime. O caso aconteceu na Itália. O homem de 43 anos mandou mensagens para os contatos dela, fingindo ser a vítima. Os parentes dela não desconfiaram.
As autoridades descobriram o crime após um repórter ligar para a atriz. O criminoso atendeu a ligação e deu uma desculpa para ela não poder falar, o repórter não acreditou e insistiu em falar com Carol.
Ao perceber que a polícia chegaria até ele, Davide fez um registro do desaparecimento da mulher, novamente como forma de despistar, mas acabou confessando a ação criminosa.
Antes de tudo, o homem escondeu o corpo de Carol. Ela foi esquartejada e teve seus membros divididos em 15 sacos de lixo que foram guardados dentro de um congelador. Cerca de 70 dias depois, Davide os largou na encosta de uma montanha a 120 quilômetros de sua casa.
Eles se conheceram em um hotel em Milão em outubro de 2020, durante o pico da pandemia de coronavírus, e começaram a gravar filmes pornográficos até que, entre 10 e 11 de janeiro deste ano, Carol foi agredida com um martelo e esfaqueada.
Os restos mortais de Carol foram achados em 20 de março por um homem de 60 anos que caminhava pela área. Sua identificação foi possível pela análise de suas tatuagens, cujas imagens foram divulgadas para facilitar o trabalho policial, de forma que vários fãs da atriz entraram em contato para avisar que a reconheceram. No dia 29, Davide foi até a polícia e confessou.
Nas redes sociais, Carol já havia postado sobre violência contra mulheres: “É um tema com o qual me preocupo bastante”.