Organismo resistente à radiação e ambientes extremos volta à vida depois de 24 anos congelado
Cientistas russos afirmaram que uma criatura congelada por 24 mil anos na Sibéria voltou à vida depois de ser desenterrada. Trata-se de um “rotífero bdeloide”, um organismo extremamente resistente à radiação e outros fatores extremos. […]
Cientistas russos afirmaram que uma criatura congelada por 24 mil anos na Sibéria voltou à vida depois de ser desenterrada. Trata-se de um “rotífero bdeloide”, um organismo extremamente resistente à radiação e outros fatores extremos.
Um estudo foi publicado no ao passado nas revistas “Current Biology” e sugere que essas criaturas podem viver milhares de anos em situações extremas como o frio por exemplo.
“A conclusão é que um organismo multicelular pode ser congelado e armazenado como tal por milhares de anos, voltando a vida no futuro – um sonho de muitos escritores de ficção científica”, disse Stas Malavin, do Instituto de Problemas Físico-Químicos e Biológicos em Ciências do Solo, na Rússia.
A declaração foi dada à agência de notícias Press Association. Na ocasião, Malavin disse que novos estudos ainda são necessários para entender melhor como isso acontece.
Esses rotíferos, que recebem tal nome por conta do “círculo de cílios” que rodeiam a boca desses animais, podem suportar níveis baixos de oxigênio, fome, alta acidez e vários anos de desidratação com uma maestria ímpar, que os coloca entre as criaturas mais resistentes do nosso planeta.
Fonte: Clicsc
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Sobre o autor:
Silvio Matheus
Silvio Matheus é jornalista. Estudou jornalismo na Universidade do Vale do Itajaí (UNIVALI) e trabalhou como Assessor de Imprensa da Prefeitura de Itapema, Assessor da Câmara de Vereadores de Itapema e editor do jornal diário O Atlântico. Desde 2019 trabalha como jornalista, editor e filmmaker no site de notícias ClicSC.